Vou inovar no meu blog e começar a postar alguns textos que tem a ver com esse meu novo estilo de vida, ou seja: ser um triatleta amador com dedicação de profissional!!! Durante o meu carnaval, que pelo segundo ano consecutivo passei quase abstêmio e treinando feito um condenado comecei a refletir sobre isso... Na sexta posterior ao mesmo minha mulher veio "conversar" comigo se queixando pelo fato de mais uma sexta-feira ficarmos em casa por conta do treino longo que faria no sábado (120Km de pedal + 30 minutos de corrida). Isso sem falar nas várias reuniões de amigos em que não compareci pelo simples fato de não querer beber ou de ter que acordar cedo para treinar na manhã seguinte. Mas o que me apateceu a escrever esse post foi mais uma vez negar uma viagem a passeio com meus pais dessa vez à Canoa Quebrada na Semana Santa para não perder nenhum treino para o Iron. Não foi a primeira vez que neguei uma viagem com meus pais, coisa que adoro fazer pelo simples fato de suas agradáveis companhias. 'Então calhou de no blog de um conhecido que também está treinando para o seu primeiro Iron encontrar uma parte de seu texto de reflexão que cabe exatamente nisso que tento explicar pra vocês. Ele escreve mais ou menos o seguinte:
" De todo esse exame intensivo de consciência, um ponto tornou-se extremamente sensível: das 24 horas do dia, atualmente menos de 2 são dedicadas ao convívio com essas pessoas que eu amo, seja em pensamento, palavras ou ações, ou ainda em tarefas que beneficiem terceiros. Em contrapartida, pelo menos 4 acabam destinadas à atividades que dizem respeito somente a mim, aos meus interesses e objetivos. Acho que o termo para definir isso é Egoismo. Não posso dizer que não sabia. Quem se propõe a treinar para um IronMan e acha que não é uma empreitada egoísta está completamente fora de si. Isolamo-nos, de certa forma, em nossa ilha particular de nados, pedaladas e corridas, e a cada dia que passa tornamo-nos mais ilhéus e menos civilizados (falo por mim, mas uso o plural porque acho que a carapuça servirá para outros, principalmente os casados e com filhos)."
Nesse rol de pessoas que amo incluo também, fora minha mulher e minhas filhas, meus familiares mais próximos e meus amigos de fora do triathlon com os quais espero começar a estar mais próximo e tentar organizar as coisas de uma maneira menos egoísta.
Só um adendo pra relaxar no final do post: A única diferença é que na minha ilha, diferentemente da ilha do meu conhecido blogueiro, eu não estou só, e sim com uma grande família que aprendi a conviver, gostar e que me leva pra frente com certeza que é a Zona Alvo e seus atletas!!!
é isso aí rodrigo, temos que tomar decisões que nem sempre agradam á todos, mais como escolhemos ser Ironmans, o jeito tentar levar as pessoas que amamos para o meio,porque é difícil ter que escolher entre os dois.
ResponderExcluir